Cultura do Acolhimento
O grito não faz a criança sentir respeito, e sim medo. Ao ouvir o grito o cérebro recebe sinal de perigo, liberando dopamina e adrenalina e registra como um momento negativo, deixando o corpo tenso e estressado e os batimentos cardíacos acelerados. Isso não significa que aumentar o tom de voz e falar mais firme são atitudes que não devem ser utilizadas, pelo contrário. Quem está no dia a dia de uma escola sabe bem como as crianças se comportam quando estão juntas, impor limites é importante para uma boa convivência de
todos.
O que chamo de Cultura do Acolhimento é o envolvimento de todos os colaboradores da escola na vivência do aluno, é ele se sentir bem no ambiente escolar, já que lá ele passa boa parte do dia, onde socializa, aprende e cria boa parte das memórias da infância/adolescência. Desde atitudes simples como um bom dia e um sorriso no rosto das “tias” da limpeza, um abraço nos inspetores e um rápido momento de descontração na sala de aula com o professor antes de iniciar o dia de estudo. Até ações mais complexas que envolvem conhecer a
realidade de cada aluno, ser perceptível ao problema x que aconteceu na casa dele minutos antes daquela prova importante, e ter um ambiente com pessoas confiáveis, para caso tenham um problema eles saibam com quem contar. A educação socioemocional não se restringe a passar atividades ou uma ação pontual no ano, ela tem que estar presente no dia a dia, no trato uns com os outros, nas decisões. Nada melhor para se ensinar do que o exemplo e a prática.
Em breve teremos materiais no site que podem auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades.
Tem algo a acrescentar sobre isso? Vamos conversar nos comentários!
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